Margaret Court volta a atacar: «Transsexuais não devem fazer desporto»

Por José Morgado - Dezembro 30, 2019
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Margaret Court, recordista de títulos do Grand Slam — 24 –, transformou-se ao longo dos últimos anos numa pastora da igreja católica com ideias bem convictas (e polémicas) sobre uma série de assuntos. A campeoníssima, que dá nome ao segundo estádio mais importante do Australian Open, atacou desta feita os atletas transsexuais que tentam competir ao mais alto nível.

“Ninguém deveria poder mudar o sexo que Deus nos deu. Mas se o fazemos, não devem deixar que façam desporto, porque isso trará enormes prejuízos para uma sociedade justa. Deixa-me muito triste quando vejo pessoas jovens que começam a tomar hormonas sem a reflexão necessária que essas questões exigem”, disparou citada pelo ‘UbiTennis’.

Court, que em tempos lamentou que o circuito feminino esteja ‘cheio de lésbicas’ e foi criticada por vários tenistas e ex-jogadores, defende-se dos ataques. “É triste ver aquilo que as pessoas dizem de mim apenas porque eu defendo aquilo que é a palavra de Deus. Quem me ataca, odeia Deus!”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com