Carreño Busta: «Passei muito tempo sem fazer o que mais amo: jogar ténis»

Por José Morgado - Setembro 30, 2019
carreno

Pablo Carreño Busta, antigo top 10 mundial, voltou este domingo aos títulos dois anos e meio depois, na ressaca de uma temporada em que chegou a estar quatro meses sem ganhar um encontro, primeiro devido a lesão e depois pelo facto de não ter conseguido encontrar (de imediato) a sua melhor forma. Campeão em Chengdu, o espanhol de 28 anos lembrou os tempos complicados do início da época.

“É um título que me ajuda muito e é muito importante depois de tudo aquilo que passei. Tive lesões complicadas e passei muito tempo sem fazer o que mais amo: jogar ténis. Custa muito”, confessou o espanhol, que vai voltar ao top 40 mundial na próxima semana, depois de ter saído do top 60 durante esta temporada.

Carreño assegura: trabalhar vale a pena. “Continuei a trabalhar duro, todos os dias, com a convicção de que quando se trabalha, é possível alcançar tudo. Mais tarde ou mais cedo…”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com