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Federer reage ao regresso de Murray e compara à sua grave lesão em 2016
Uma das notícias da semana foi o anúncio de Andy Murray para jogar pares no ATP 500 de Queens. O britânico, que no início do ano afirmou que ia terminar a carreira no final do ano, parece ter outras intenções, agora que já foi operado à anca.
Este regresso não passou despercebido a quem está em Roland Garros e Roger Federer confessou não ter ficado surpreendido com esta decisão. “Não fiquei. O Australian Open foi no início do ano e ele está a voltar para jogar pares. Apenas ele sabe como está. Nós fizemos aquele vídeo pelo que ouvimos na conferência dele, mas esperávamos que aquelas mensagens não fossem reais”, explicou o número três mundial.
Federer recordou ainda um episódio na Austrália. “Lembro-me que quando o Andy perdeu contra o Bautista-Agut na Austrália, eu tinha acabado de vencer o meu jogo e encontrei-o nos balneários. Perguntei-lhe se se ia mesmo retirar e ele disse que não sabia. Eu pensei que existiam mal-entendidos ou então ele não sabia ainda”, garantiu, recordando ainda o seu exemplo.
“Foi um momento emocional. Ele estava num momento em que percebeu que não podia jogar mais. Já estive nessa situação. Como em Wimbledon 2016. Percebi que não podia continuar, não era mais saudável. Ele estava nesse momento e penso que depois de percebermos que ele não estava certo quanto à retirada, ficámos todos com esperança”, disse o tenista de 37 anos.
“Há duas formas de olharmos para isto: primeiro é que ele estava saudável, mais do que ser um jogador de ténis mas se ele conseguir jogar ténis além disso, seria um super bonus. Todos nós ficaríamos satisfeitos por vê-lo de volta”, afirmou o helvético.
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