Cuevas: «Foi uma semana muito especial pela forma como cheguei à final»

Por Susana Costa - Maio 5, 2019
Pablo-Cuevas

Sem conseguir o final feliz desejado, Pablo Cuevas sai do Millennium Estoril Open 2019 com uma história das boas para contar, que até começou por ser escrita com uma derrota, na última ronda da fase de qualificação. “Podia estar mais contente, mas foi uma semana muito especial pela forma como cheguei à final”, disse o uruguaio de 33 anos na conferência de imprensa que se seguiu à final que protagonizou com Stefanos Tsitsipas.

“O Tsitsipas é um grande jogador”, elogiou o Cuevas, afirmando que teve, no entanto, “muitas oportunidades de virar o encontro”, mas “as condições não estavam fáceis, o vento afetou a trajetória da bola”, apontou. “Fiquei muito cismado com isso, mas as condições estavam más para os dois. Não me senti confortável. Tinha de tentar fazer o melhor possível, mas não consegui”, analisou.

Levando de Portugal o troféu de vice-campeão, o ‘lucky loser’ de 33 anos deixa a garantia de que assinou um dos pontos do ano na terra batida do Clube de Ténis do Estoril, que diz ser fruto da distração. “Quanfo faço este tipo de pontos a minha cabeça não está no encontro, é sinal de que estou distraído”, assumiu.

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.