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Van Uytvanck e Minnen querem ser exemplo para superar a homofobia
Alison Van Uytvanck, número 52 do ranking WTA, e Greet Minnen, 154.ª, são duas das melhores tenistas belgas da atualidade, mas paralelamente com as lutas que vão travando dentro do court, estão a participar numa outra batalha, onde tentar superar a homofobia que dizem ainda existir na modalidade que tanto gostam.
As duas tenistas, que agora estão finalmente a competir no mesmo nível de torneios (esta semana estão em Rabat, Marrocos) namoram há alguns anos e nunca fizeram questão de esconder a sua relação. Van Uytvanck conta ao ‘Daily Telegraph’ que espera ser um exemplo para outros casos. “Desde que assumimos a nossa relação que todas as reações têm sido positivas. Oxalá estas situações passem a ser normalizadas e deixemos de ser notícia pelo facto de termos uma relação homossexual. Nenhuma de nós tinha alguma vez estado com outra mulher. Foi uma situação completamente natural. Não tenho nenhuma doença, sou gay e isso é normal”.
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As duas tenistas, que jogaram pares juntas esta semana em Rabat (perderam nos quartos-de-final), nunca se defrontaram em campo. “Nem queremos pensar nisso porque será muito estranho”, admite Minnen, a mais jovem das duas. O próximo passo, assumem, é tentarem jogar um Grand Slam de pares juntas.
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