Afinal… onde vai ser o Portugal-Áustria da Taça Davis?

Por admin - Setembro 27, 2015

O sorteio da Taça Davis ditou que Portugal vai receber a Áustria na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África da prova entre 4 e 6 de março de 2016 e a dúvida impõe-se desde então: onde vai ser a eliminatória? Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, ainda não tem a resposta final para essa pergunta, mas vai deixando uma garantida: quem decide são os jogadores.

“Neste momento, a equipa e o capitão estão a refletir sobre o piso em que iremos jogar. Depois de escolhido o piso vamos procurar o local que seja o melhor para nós, não só em termos de apoio de público como em termos de condições. Obviamente que de 4 a 6 de março vamos ter de jogar em coberto, pois não queremos correr o risco de que chova”, confessou o presidente da Federação sobre a escolha de um local para a prova.

Sendo em recinto coberto… quais as hipóteses?

O presidente esclareceu…

Piso Rápido

  1. Centro de Alto Rendimento do Jamor
    Desvantagem: não tem capacidade para transmissões televisivas
  2. Cobertos de Coimbra
    Desvantagem: poderá ser mais difícil atrair público
  3. Lousada
    Desvantagem: ainda está em construção

Terra Batida

  1. CIF
  2. Clube de Ténis do Porto
  3. Maia

Possível adaptação de um pavilhão multiusos

Outra das possibilidades reais caso a eliminatória seja disputada em piso rápido é a adaptação de um pavilhão multiusos para a prática de ténis, como já aconteceu no passado, nomeadamente com os Masters CIMA, no pavilhão da Quinta dos Lombos ou, claro, com a Tennis Masters Cup, no Meo Arena.

“Por muito que me custe, o CAR no Jamor não está preparado para recolher eliminatórias com televisão. Hoje em dia se calhar temos outro relacionamento com o governo e aconselhar a construção de infraestruturas. É uma pena um espaço tão bom não poder ter televisão. É uma coisa que não faz sentido. Há hipótese dos pavilhões multiusos, no passado a Federação já fez em Oeiras o Masters CIMA, e há outros, Guimarães, vários locais em que é possível. Temos de equacionar o piso, onde vamos ter público para nos apoiar e se temos apoios das autarquias. Quando pensámos em Viana toda a gente achava que estaria às moscas e não foi isso que aconteceu”, lembrou o presidente da FPT.

“Quando  pensámos em Viana toda a gente pensou que estaria às moscas. Temos de ver onde vamos ter público para nos apoiar”, Vasco Costa

Grupo Mundial é objetivo apesar do sorteio difícil

Vasco Costa assumiu após a vitória diante da Bielorrússia o desejo de lutar por uma história subida ao Grupo Mundial e voltou a reforçar essa ideia depois de conhecer o sorteio, embora admita que o caminho é agora mais difícil em teoria do que aquele que Portugal teria em 2014, com Eslovénia (fora) e Israel (em casa).

“Após o sorteio ouvi muita gente dizer que não tínhamos qualquer hipótese contra a Áustria e eu sempre disse que essas pessoas estavam enganadas. A vitória do João contra o Dominic Thiem prova exatamente isso. A este nível 20, 30, 40 o João pode derrotar qualquer um. A Áustria é uma seleção muito dura, mas o fator casa joga a nosso favor. Vai ser muito duro e pode dar para qualquer um dos lados. Em 2014 tivemos um sorteio mas favorável, com seleções mais vulneráveis do que Áustria e Ucrânia, mas temos a vantagem de jogar os dois jogos em casa. Deslocações aos países de leste no inverno são sempre muito complicadas”, assumiu.