Fognini: «Tenho 32 anos e agora olho para as coisas de outra forma…»

Por José Morgado - Fevereiro 6, 2019

Um dos mais talentosos tenistas do Mundo, Fabio Fognini viveu em 2018 a melhor temporada da sua vida, que incluiu a conquista de três títulos pela primeira vez num só ano. O italiano, que é o primeiro cabeça-de-série no ATP 250 de Córdoba, na Argentina, acredita que está hoje em dia mais preparado para o circuito do que no passado.

“Tenho 32 anos. Hoje em dia encaro as coisas de forma totalmente diferente. Nunca começo bem as temporadas e este ano voltou a ser um pouco assim. Há que dar o valor relativo a cada encontro e seguir em frente”, confessou o transalpino.

Fognini tem um treinador argentino, Franco Davin, de quem tem coisas boas a dizer. “Ao início ele mal me falava, era estranhíssimo, mas agora temos uma ótima relação…”

Um dos grandes críticos da promoção excessiva feita à nova geração do ténis mundial, Fognini admite que são bons mas… “Falta-lhes muita humildade. Eu quando era jovem era tonto, mas sabia o meu lugar. Tenisticamente eles são bons. O Zverev é fantástico, Khachanov está aí, Medvedev também. O Tsitsipas é ótimo…”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com