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Roberto Marcora: jogou mais de 100 encontros em 2018 e perdeu dinheiro
O ténis é muita vezes visto como uma modalidade glamourosa e que movimenta milhões, mas há muitas histórias que ajudam a explicar que este desporto tem um nível de exigência (e de sacrifício) muito superior àquele que se pode imaginar.
Roberto Marcora, por exemplo, já foi top 200 e ocupa esta semana o 284.º posto do ranking mundial. Em 2018 disputou 109 encontros de nível Future e Challenger, entre singulares e pares, e ganhou… 22 mil dólares. O site ‘Punto de Break’ falou com o tenista transalpino que confessou na primeira pessoa as dificuldades que tem sentido.
“Este ano perdi dinheiro. Houve anos em que tive ganhos e despesas semelhantes, mas este ano não. Se não fosse o meu pai, que é o meu único patrocinador, já teria deixado o ténis há imenso tempo. Sei que sou um privilegiado pelo pelo pai que tenho, pois nunca tive quaisquer apoios, nem de sponsors, nem federativos”, admitiu o transalpino.
Marcora lamenta a má distribuição de dinheiro entre os tenistas menos cotados. “A ITF e o ATP têm montes de dinheiro. Seguramente que poderiam investir nas categorias de torneios inferiores e não o fazem porque não lhes convém. Tudo funciona bem para eles no modelo atual.”
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