Portugueses admitem que o espírito da Davis muda com novo formato mas ressalvam importância de representar o país

Por José Morgado - Outubro 17, 2018

Os jogadores da seleção portuguesa da Taça Davis admitiram esta quarta-feira que as mudanças no formato da Taça Davis, promovidas pela Federação Internacional de Ténis (e por Gerard Piqué) alteram um pouco o espírito da competição, mas não reduzem o orgulho e motivação para representar o país.

As palavras mais fortes sobre o assunto vieram da boca de João Domingues, o tenista mais jovem da equipa. “Vai ser totalmente diferente, tirando o qualifying, mas independentemente disso é sempre uma honra representar o nosso país, não interessa qual o formato. Seja Davis, seja outro nome, o que interessa é representar Portugal.”

João Sousa é da mesma opinião. “O importante é mesmo representar Portugal, que é sempre um orgulho. Vai perder-se um pouco o espírito e o ambiente, especialmente na fase final, mas vamos ver. É uma competição nova e as avaliações só se fazem depois da primeira edição. Mas sei que há muitos jogadores que não estão de acordo. Veremos se é viável.”

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt