6 de março de 2016: o dia em que Djokovic voltou a mostrar que é humano

Por admin - Março 8, 2016
Serbia’s tennis player Novak Djokovic reacts after loosing a point to Kazakhstan’s tennis player Mikhail Kukushkin during the Davis Cup World Group first round single match between Serbia and Kazakhstan at “Aleksandar Nikolic” hall in Belgrade, on March 6, 2016. / AFP / ANDREJ ISAKOVIC (Photo credit should read ANDREJ ISAKOVIC/AFP/Getty Images)

Novak Djokovic voltou a ser herói nacional, a contribuir de forma decisiva para a qualificação do seu país para os quartos-de-final da Taça Davis, mas apresentou-se em Belgrado muito longe do nível de ténis que tem praticado ao longo dos últimos tempos no circuito masculino. O número um mundial precisou de mais de cinco horas para bater Mikhail Kukushkin, num encontro decisivo para a sérvia, onde nunca pareceu sentir-se confortável.

“Joguei ao nível possível, porque não me estava a sentir bem, nem fisicamente, nem mentalmente. Foi um dos jogos mais difíceis que já disputei e não sabia se havia de retirar-me ou não”, confessou em declarações após um encontro que venceu por 6-7(6), 7-6(3), 4-6, 6-3 e 6-2.

O sérvio de 28 anos assegura que o público acabou por ser fator decisivo. “Eles deram-me o apoio que eu precisava e simplesmente ressuscitaram-me de entre os mortos. A minha cabeça e o meu coração pediam-me para continuar, queria vencer em casa, embora o meu corpo quase não deixasse. Não sentia as pernas, era como se não fossem minhas”.