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6 de março de 2016: o dia em que Djokovic voltou a mostrar que é humano
Novak Djokovic voltou a ser herói nacional, a contribuir de forma decisiva para a qualificação do seu país para os quartos-de-final da Taça Davis, mas apresentou-se em Belgrado muito longe do nível de ténis que tem praticado ao longo dos últimos tempos no circuito masculino. O número um mundial precisou de mais de cinco horas para bater Mikhail Kukushkin, num encontro decisivo para a sérvia, onde nunca pareceu sentir-se confortável.
“Joguei ao nível possível, porque não me estava a sentir bem, nem fisicamente, nem mentalmente. Foi um dos jogos mais difíceis que já disputei e não sabia se havia de retirar-me ou não”, confessou em declarações após um encontro que venceu por 6-7(6), 7-6(3), 4-6, 6-3 e 6-2.
O sérvio de 28 anos assegura que o público acabou por ser fator decisivo. “Eles deram-me o apoio que eu precisava e simplesmente ressuscitaram-me de entre os mortos. A minha cabeça e o meu coração pediam-me para continuar, queria vencer em casa, embora o meu corpo quase não deixasse. Não sentia as pernas, era como se não fossem minhas”.
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