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Djokovic: «Os dois primeiros sets foram os melhores da minha carreira contra ele»
Mantendo o que já se tornou tradição, Novak Djokovic voltou a triunfar nas meias-finais do Open da Austrália e garantiu mais uma final, a sexta, naquele que continua a ser o torneio onde mais vezes foi feliz. Mas o pentacampeão fez mais do que garantir “apenas” a permanência no Grand Slam australiano; fez acontecer perfeição na primeira hora de jogo.
“Penso que estes dois primeiros sets foram os melhores da minha carreira contra o Roger”, disse o sérvio de 28 ano, que cedeu apenas três jogos nas duas primeiras partidas, resolvidas em 54 minutos. “Houve momentos contra ele em que eu joguei a um nível elevado, mas acho que neste caso foi um nível diferente dos anteriores. Estou muito, muito contente por ter conseguido exibir-me desta forma, do início ao fim”, acrescentou.
Um domínio que só se consegue com muita determinação e nunca perdendo a consciência do calibre do adversário. “Não é possível jogar sempre desta forma. Tens de te esforçar para seres a melhor versão de ti mesmo. Defrontar um dos principais rivais, alguém com o currículo do Roger, requer muita concentração determinação e uma preparação diferente da que se tem para a maioria dos encontros”.
Sim, Novak Djokovic corre muito, mesmo muito.
Publicado por Bola Amarela em Quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
“É por isso que consegui manter uma grande dose de confiança, intensidade e concentração. Joguei de forma impecável nos dois primeiros sets, não há dúvidas sobre isso”, exaltou o jogador dos Balcãs, antes de abordar as mudanças que se registaram no jogo do helvético no terceiro parcial.
“Ele aumentou a percentagem de primeiros serviços, começou a usar mais o slice e melhorou a sua posição no court. Tornou-se mais agressivo. Não acho que tenha feito muita coisa mal no terceiro set, continuei a jogar de forma sólida. Ele mereceu vencer aquele set. No quarto, servi a um grande nível, fui muito paciente. Sabia que iria ter a minha oportunidade e quando ela chegou consegui agarrá-la e ganhar em quatro sets”, analisou.
Com os pés assentes no presente
A um passo de conquistar o sexto título no Open da Austrália, Djokovic não podia estar mais satisfeito com o presente, mas não tem receio de olhar para o futuro. “O ténis é claramente diferente do que era há 10 anos. É mais complicado para os jovens jogadores desafiarem os melhores jogadores do mundo. Atualmente, é mais físico e exigente em todos os aspetos”.
“Há casos, como o de Boris Becker e [Michael] Chang que com 16, 17 ou 18 anos ganhavam Grand Slams, mas é difícil dizer que isso venha a acontecer no futuro. Espera-se ver novos jogadores da nova geração, como [Nick] Kyrgios e [Alexander] Zverev, que são jogadores que têm mostrado um grande ténis e têm capacidade e qualidade para desafiar os melhores jogadores”, disse o sérvio, alertando, no entanto, que “é preciso manter o nível durante todo o ano”, já que “ser-se consistente requer mais do que apenas um bom jogo”.
Djokovic aguarda o vencedor do embate entre Andy Murray e Milos Raonic para ficar a conhecer o seu adversário na final, disputada este domingo.
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