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2016 foi o ano mais corrupto de sempre no ténis
Se razões não faltavam para desconfiarmos que a temporada passada foi particularmente rica em casos de corrupção, verdade é que as suspeitas passaram a certezas esta quarta-feira, com a divulgação do relatório anual da Unidade de Integridade do Ténis (TIU).
De forma curta e direta, os alertas sobre atividades suspeitas no universo das raquetes aumentaram 20 por cento em relação a 2015. “Foram investigados, processados e sancionados mais jogadores e funcionários no ano passado do que em qualquer outro ano desde que a TIU foi criada, em 2008”, revelou o diretor daquela entidade independente, como se pode ler no BuzzFeed.
No total, foram recebidos 292 alertas durante 2016, dos quais 152 estavam ligados a encontros que envolviam torneios Future. Apenas oito das quase três centenas de casos investigados foram relativos a embates disputados nos circuitos profissionais, diz o relatório da TIU, que surge um ano depois do escândalo de corrupção e resultados combinados denunciado pela BBC ter estalado.
Como forma de combater aquele que parece querer impor-se como o flagelo do ténis moderno, a TIU aumentou o seu orçamento em um terço e dobrou o seu pessoal durante o ano passado.
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