Sofia Kenin, adversária de Sharapova, tem um dilema de 144 mil dólares

Sofia Kenin está a ser uma das grandes protagonistas desta primeira semana de US Open. A jovem norte-americana de 18 anos entrou no último Grand Slam da temporada com um wild-card, que a própria conquistou, e vive um caso em tudo semelhante ao que CiCi Bellis passou há bem pouco tempo. Aceitar os 144.000 dólares do prize-money do torneio e tornar-se definitivamente tenista profissional ou rejeitá-los e continuar os estudos na Universidade.

Os Grand Slams obrigam um tenista a declarar-se como profissional antes do torneio se quiser receber o respetivo prémio. Contudo, neste caso, Kenin tem mais uns dias para pensar. Isto porque a associação norte-americana de Ténis (USTA) permite que os seus jogadores tomem este tipo de decisão posteriormente.

À primeira vista poderá parecer uma decisão clara, não se rejeitam 144.000 dólares. Mas as coisas podem não ser assim tão simples porque estudar nos Estados Unidos não é assim tão barato. Dependendo das universidades, os custos totais podem variar entre os 30.000 e os 60.000 dólares. A jovem revela que ainda não decidiu exatamente o que fazer uma vez que nos Estados Unidos não há bolsas universitárias para os tenistas que se declarem profissionais. Pelo que Kenin deverá optar obrigatoriamente por um dos caminhos. Ou universidade, ficando a jogar ténis universitário e rejeitando o prémio do US Open, ou o profissionalismo a 100%.