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Murray explica desistência: «A anca está demasiado afectada para eu vencer o torneio, e era para isso que eu aqui estava»
Sem jogar desde Wimbledon, por culpa de complicações na anca direita, foi já com que o quadro do Open dos Estados Unidos devidamente arrumado que Andy Murray anunciou a sua desistência da prova norte-americana, onde se sagrou campeão em 2012.
“Fiz praticamente tudo o que estava ao meu alcance para me preparar para o torneio, durante as semanas que se seguiram a Wimbeldon”, começou por dizer o número dois do raking mundial em conferência de imprensa.
“Falei com muitos especialistas. Repousei e fiz tratamento, para tentar ficar bom. Estava a treinar bem até há alguns dias, mas a minha anca está demasiado afectada para conseguir vencer o torneio, e era para isso que aqui estava”, explicou o britânico de 30 anos, que tem sido alvo de duras críticas por ter tomado a decisão de saltar fora a dois dias do torneio arrancar.
“Nunca precisei de me afastar da competição por causa da minha anca, portanto estávamos à espera que algumas semanas parado, com descanso, reabilitação e reduzindo a carga, chegariam para me preparar, mas entretanto o US Open chegou. Fiquei sem tempo”, continuou Murray, deixando no ar a possibilidade de aproveitar o resto da temporada para se recompor totalmente.
“Quero voltar ao court o mais cedo possível. Se isso significar jogar antes do ano acabar, então adoraria jogar. Sinto falta de competir. Mas tenho de me certificar de que tomo a decisão certa, e é isso sobre isso que vou pensar nos próximos dias com a minha equipa”, concluiu.
Mãe Murray preocupada
Já na semana passada, Judy Murray revelara-se preocupada com a lesão na anca do seu filho mais novo, em declarações à Reuters. “Temo que o Andy não jogue durante muitos mais anos e tenha de se retirar em breve. Ele está há 12 temporadas consecutivas no topo e debaixo de uma pressão física muito exigente. As lesões têm sido algumas. O calendário é muito duro e eu bem lhe digo para descansar. Mas ele já não ouve a mãe”.
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