ÚLTIMA HORA: Djokovic vai treinar com Hugo Rosa – Crónica do melhor jogador do universo

Por admin - Maio 16, 2017

Se leram a crónica anterior, onde fica evidente o mérito que tenho no renascer das cinzas dessa fénix suiça que é Roger Federer, já sabem por esta hora que, para além de melhor jogador de ténis do Universo, sou também o melhor treinador do Universo. É por isso que não ficarão surpreendidos com este anúncio em exclusivo para o Bola Amarela: EU vou ser o próximo treinador de Novak Djokovic!
Para terem uma ideia de quais são os meus planos para Nole, deixo abaixo uma pequena porção da entrevista que Larry King me fez, no passado Sábado, para a “TIME Magazine”.
Larry King (LK) – Hugo, antes de mais, é um enorme prazer voltar a falar contigo, o melhor jogador de ténis do Universo.
Hugo Rosa (HR) – Ora essa, Larry! O prazer é meu.
LK – Acho que devemos ir direitos ao assunto. A tua escolha para treinador de Novak Djokovic não surpreende ninguém. Estás ansioso para te sentares na box dele, pelos grandes torneios da época?
HR – Estou ansioso em treiná-lo, mas não me irão ver na sua box. O meu método de treino passa muito por garantir que os jogadores são independentes e que seguem a minha estratégia para o encontro sem distrações. Se eu estiver sempre presente, o jogador não consegue evitar senão olhar na minha direção, pedindo indicações como um idoso à porta do Metro.
LK – Mas e se for preciso adaptar o plano?
HR – Ao contrário dos sistemas Microsoft Windows, o meu plano é sempre infalível. Eu sei disso e o Novak também.
LK – Para se ser o melhor, tem de se treinar com o melhor. No entanto, Novak parece estar em baixo de forma. Como pretendes mudar a atitude do sérvio?
HR – Usaste a palavra certa, Larry. Atitude! Acho que o problema do Nole é, essencialmente, mental. Quando já se ganhou o que ele ganhou, a motivação pode ser um problema. Entre 2014 e 2016, ele fez algo que quase se compara à minha época de 2004, em que ganhei 467 jogos consecutivos!
LK – No entanto, a ti nunca te faltou motivação para continuar a ganhar.
HR – Porque eu sou um campeão nato, que opera num nível diferente dos restantes mortais. Não quero com isto tirar mérito ao Novak, que é um jogador fantástico. A técnica não é claramente o problema do Djokovic. Este é um problema psicológico, e é dessa forma que o pretendo abordar.
LK – Podes revelar algumas das tuas técnicas de motivação?
HR – Bem, não posso dizer tudo, sob risco de perder efeito quando as aplicar. Mas posso revelar que inclui ver muitos filmes épicos inspiracionais como o Braveheart, Inception ou Manchester By The Sea. Também sou muito a favor do uso de música durante os treinos: não há nada como treinar direitas do fundo do court ao som de “Wrecking Ball” da Miley Cirus.
LK – Filmes? Música? Isso é muito pouco ortodoxo, até para ti.
HR – Diria antes, inovador. Está bastante bem documentada a ligação entre filmes/músicas e a sua capacidade de nos inspirar ou, em alguns casos, passar uma mensagem subliminar. No fundo, eu quero ser a Luísa Sobral para o Nole.
LK – E uma vez recuperada a motivação do antigo número 1?
HR – Depois, é deixá-lo jogar livre sem o peso de um Eliseu nos ombros. Vai ser um sucesso!
(o resto da entrevista está na mais recente “TIME Magazine”. A peça completa ocupa 10 páginas e é a capa da revista, por isso não se esqueçam de a comprar para ler tudo).

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