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Feliciano Lopez quer "promover o renascimento" do Estoril Open
“São boas memórias”. É assim que Feliciano Lopez descreve as duas vezes que disputou os quartos-de-final do Estoril Open, no Jamor, em 2003 e 2005, para além de ter disputar a fase de qualificação de 2007, ano desde o qual não joga em solo português.
“O calendário é bastante cheio”, justificou o veterano. “A fase de torneios em terra-batida é bastante importante mas ao mesmo tempo muito preenchida, e temos de assegurar que mantemos o equilíbrio mais saudável. Nem sempre foi fácil combinar o torneio do Estoril com outros eventos obrigatórios, bem como aqueles disputados em Espanha”.
Apesar disso, Lopez diz que sempre acompanhou os desenvolvimentos de um torneio que considera “histórico” e que ficou “bastante triste quando soube que ia desaparecer”. Mal ouviu a boa nova, achou que estava na hora de regressar:
“Quando soube que ia ser reposto no calendário fiquei bastante contente e, como estou a viver os melhores anos da minha carreira, pensei que podia ajudar a promover o renascimento deste torneio”
A alteração de clube – e até de cidade – não é algo que tenha deixado Feliciano Lopez receoso, até porque, como contou, teve a oportunidade de se informar sobre o que podia esperar antes de acrescentar uma paragem por terras lusas no seu calendário: “o João Zilhão foi bastante atencioso ao partilhar algumas informações com os jogadores e aguardamos todos uma boa hospitalidade por parte dos novos organizadores”.
“Os fãs portugueses têm muito conhecimento sobre ténis”
Com sangue espanhol a correr-lhe pelas veias, seria de esperar uma aptidão natural por parte de Feliciano Lopez a correr-lhe pelas veias. Contudo, o madrileno foge à regra e tem uma preferência por superfícies rápidas, dado que dois dos seus quatro títulos foram ganhos em Eastbourne, sobre a relva.
“Mesmo que não seja o típico jogador espanhol de terra-batida, sinto-me bastante confortável neste superfície dado que tenho crescido a jogar sobre ela. Já estive perto de vencer títulos no passado, em Belgrado e Gstaad, mas espero poder dar o próximo passo e vencer o meu primeiro título de terra-batida em Estoril”, afirmou Lopez.
Com mais de 700 encontros disputados a nível profissional desde 1997, o ‘sex symbol’ do ATP está neste momento na 12.ª posição da hierarquia, a sua melhor de sempre, e diz que a chave para o sucesso prende-se com um único fator: consistência, como explica:
“É o resultado de muito esforço físico e mental para me manter ao ritmo dos jogadores mais jovens. Estou a fazer as coisas certas dentro e fora do court para maximizar a minha performance e assegurar que continuo a jogar ao mais alto nível durante mais alguns anos”.
A poucas semanas de regressar ao nosso país, Lopez aproveitou para elogiar o público local e dizer que “os fãs portugueses têm muito conhecimento sobre ténis”, algo que leva os jogadores “a sentirem-se muito respeitados por jogar em Estoril”. O espanhol encabeça a lista de inscritos da prova.
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