Djokovic: «Não temo ninguém. Conquistei o direito de ser otimista onde quer que jogue»

Por admin - Abril 18, 2017

Se, no court, Novak Djokovic venceu mas nem sempre convenceu, durante uma exigente primeira ronda diante de Gilles Simon, em Monte Carlo, fora de linhas o sérvio de 29 anos revelou ser um homem confiante para encarar o muito que há ainda para jogar sobre a terra batida.

Convidado a analisar o embate de estreia no torneio que venceu em duas ocasiões (2015 e 2013), o número dois mundial admitiu que “seria totalmente merecido” se a vitória caísse para o lado do gaulês de 32 anos, mas destaca a forma como conseguiu tirar a corda da garganta. “Ele esteve a dois ou três pontos da vitória, mas eu consegui sair dessa situação complicada”, frisou Djokovic, que quebrou o serviço a Simon quando este servia a 5-4 no terceiro set, acabando por vencer por 6-3, 3-6 e 7-5.

“É talvez o que de mais positivo retiro do encontro de hoje. É ótimo conseguir superar grandes desafios como este, mesmo que não tenha jogado como gostaria e ao nível que consigo. É uma vitória que me vai dar confiança. Tenho a certeza de que mentalmente me vai ajudar”, afirmou o jogador dos Balcãs, que pode encontrar-se com Rafael Nadal nas meias-finais da prova do Principado do Mónaco.

Um possível confronto que Djokovic não receia. “Não tenho medo de ninguém. Estou otimista sobre mim e sobre as minhas hipóteses em qualquer torneio. Conquistei o direito de ser otimista onde quer que jogue, graças à minha carreira e aos resultados que consegui. Isso não mudou e acho que não vai mudar. Eu quero vencer todos os encontros que jogo, em todos os torneios que disputo. Foi com este tipo de mentalidade que alcancei o nível em que estou”, relembrou o campeão em título de Roland Garros.

Para já, Djokovic aguarda o desfecho do encontro entre Pablo Carreno Busta e Karen Khachanov para ficar a conhecer o seu adversário nos oitavos-de-final do Masters Monte Carlo Rolex Masters.