Alexander Zverev: «Creio que o Federer e o Nadal estão acima de todos os jogadores»

Alexander Zverev é, inevitavelmente, um dos grandes nomes desta temporada de 2017. Com 4 títulos conquistados – entre eles um ATP 1000 e um ATP 500 -, o jovem de 20 anos já não é uma esperança, mas sim uma surpresa. Esta semana em Montreal, fruto das várias desistências, o alemão é o quarto cabeça-de-série, a sua classificação mais alta em torneios Masters 1000.
Em conferência de imprensa, Zverev afirma que não está surpreendido com a sua temporada realizada. “Creio que surpreendido é uma palavra errada. Sei o quanto trabalhei com a minha equipa esta temporada. Obviamente que o título em Roma foi incrível. Não esperava nada e serviu para saber que posso vencer os melhores tenistas do mundo. Estou feliz pelo ano, mas ainda falta muito. Estamos só em Agosto e ainda estão muitos torneios importantes por se disputar”, comentou o número 8 mundial.
Questionado sobre as possibilidades da grande esperança do público canadiano, Milos Raonic, o jovem germânico reconhece que é um dos candidatos à vitória em Montreal. “Milos é um dos tenistas a ter em conta em torneios nesta superfície, devido às características do seu jogo. Defrontei-o em Wimbledon e saí derrotado num dos encontros em que mais raiva senti. Tive 17 ou 18 break points e só concretizei 3, já que ele tem um serviço muito difícil de ser superado. Se o Raonic foi top ten nos últimos anos, por alguma razão foi”, reconheceu.
E estará Alexander Zverev pronto para ‘assaltar’ os big four e assumir o topo da hierarquia mundial? Para o jovem de 19 anos, ainda é necessário evoluir. “Ainda estou atrás deles. Creio que tanto eu como o Thiem estamos a aproximar mas, ainda assim, estamos longe. Creio que o Roger e o Rafa estão acima de todos, já que ganharam a maioria dos torneios este ano. Apenas eu, em Roma, consegui romper a supremacia que têm em Grand Slams e Masters 1000. Tenho que continuar a trabalhar para estar mais perto e esperar se, em algum momento, posso dar um salto na classificação”, concluiu.