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Advogado de Sharapova: «Teste positivo pode resultar numa suspensão de quatro anos»
Não se fala de outra coisa e dificilmente se voltará a abordar outro assunto nas próximas horas. Maria Sharapova está oficialmente suspensa do circuito feminino por ter acusado num controlo antidoping durante Open da Austrália, por culpa de uma substância que passou a ser proibida em janeiro deste ano. Resta saber por quanto tempo.
Na conferência de imprensa previamente anunciada, e que gerou grande algazarra nas últimas 24 horas, a russa de 28 anos disse estar a cooperar com a Federação Internacional de Ténis (ITF) e que desconhece, para já, o castigo. O seu advogado, John Haggerty, abordou o assunto logo após a confissão da russa de 28 anos, explicando que “um um teste positivo num controlo antipoding pode resultar numa suspensão de quatro anos”.
Ainda assim, Haggerty disse estarem a negociar com a ITF, abordando a hipótese de o castigo ser reduzido ou banido por completo. “Circunstâncias atenuantes podem levar à dissolução do castigo por completo. Ainda estamos a determinar que pedido vamos fazer”. Para já, Sharapova e o seu advogado pediram “para terem um processo de cooperação”.
Os rumores, no entanto, dão conta que a número sete mundial vai ficar proibida de voltar a competir durante os próximos dois anos. Oliver Brown, jornalista do Telegraph, revelou que Sharapova apanha quatro ano de castigo se se provar que tomou Meldonium intencionalmente e dois anos se o fez de forma involuntária.
Mais otimista quanto ao desfecho do dramático episódio está o presidente da Federação Russa de Ténis, Shamil Tarpishchev, que se diz confiante quanto ao futuro próximo da campeã de cinco títulos do Grand Slam. “Não faz sentido”, disse Tarpishchev ao website russo Tacc. “Os atletas tomam o que os seus fisioterapeutas ou médicos lhes dão. Penso que a Sharapova vai jogar os Jogos Olímpicos. No entanto, é preciso ver como as coisas se desenvolvem”, acrescentou.
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