[Vídeo] Andy Murray recusa jogar com bola de mulher

Se há algo de que o ténis não pode ser acusado é de ser monótono. Umas mais esperadas do que outras, a verdade é que, volta e meia, acontecem situações pouco vulgares dentro do court que deixam até os próprios jogadores perplexos.

Exemplo disso foi o que aconteceu com Andy Murray, que durante os seu encontro com Denis Istomin se apercebeu que o seu adversário tinha estado a servir com uma bola própria do circuito feminino. O número dois mundial preparava-se para servir, mas logo se apercebeu de que algo não estava bem e dirigiu-se de imediato ao árbitro.

“Encontraste-a nas flores? Dá-ma!”, disse o árbitro de cadeira Mohamed Lahyani. “Podes informar o público?”, perguntou Murray, que tinha perdido os últimos pontos. Lahyani respondeu que não e o escocês insistiu. “É uma bola de mulher, e eu podia ter jogado com ela”.

“Só reparei pouco antes de servir. Foi mau, porque perdi duas bolas por irem demasiado longas. As bolas com que as mulheres jogam são diferentes das dos homens. São mais rápidas, mais pequenas e saltam mais”, explicou Murray mais tarde, em conferência de imprensa, admitindo que a situação o deixou “um pouco frustrado”.

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Questionado sobre como reparou que se tratava de uma bola usada no circuito feminino, o escocês de 28 anos explicou. “Estava prestes a servir, e acho que o logótipo da Penn é vermelho e na bola do homens é preto. Sim, foi isso, quando estava para fazer o movimento de serviço, apercebi-me que não era…”.

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Murray acabou por vencer o embate diante de Istomin por 6-3, 7-5.