Zverev: «Não quero estar sempre a queixar-me mas esta superfície é muito estranha»
A lentidão dos courts no Masters 1000 de Paris tem sido o tema da semana. Alexander Zverev apanhou um susto diante de Camilo Ugo Carabelli na segunda ronda antes de seguir em frente, sendo que também se mostrou crítico com as condição~es de jogo no torneio francês.
“Não quero parecer que sou sempre eu a queixar-me disto todas as semanas mas esta superfície é muito estranha. É muito lenta e a bola ressalta muito pouco. É difícil disparar boas pancadas. Até mesmo com um bom golpe, a sensação é que isso não é recompensado. Se atacas com muito spin, a bola continua baixa. Se jogas com potência, a bola perde velocidade”, analisou o número três do Mundo.
O campeão em título, que agora mede forças com Alejandro Davidovich Fokina, reconheceu ainda que isso pode ser o motivo para algumas surpresas como a derrota de Carlos Alcaraz na segunda eliminatória. “Tenho a impressão de que as pancadas dos melhores não são tão eficazes. Talvez seja essa a razão. Veremos como o torneio avança. Talvez todos os cabeças-de-série comecem a ganhar a partir de agora e tudo o que disse não faz sentido”, rematou.
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