Zverev: «Não gosto de falar da minha saúde mental mas sofri muito este ano»
Alexander Zverev esteve a um ponto de fazer as malas e despedir-se de Roland Garros, mas a verdade é que conseguiu operar a reviravolta no marcador, salvar o match point e bater Sebastian Baez rumo à terceira ronda. Na análise ao duelo, falou sobre temas que não costuma comentar muitas vezes.
BAEZ SURPREENDEU?
Nem por isso. Acho que ele fez um encontro muito bom, especialmente no início. Não tive ritmo absolutamente nenhum no início. Estava muito vento e as condições eram muito diferentes do outro dia, então demorei a entrar, mas sabia que tinha de continuar a lutar. Eu sabia que tinha de encontrar uma forma, especialmente no segundo set. Sabia que não o ia ganhar, mas precisava de ir buscar ritmo.
SAÚDE MENTAL
É preciso aprender a não olhar para as redes sociais. A minha saúde mental não depende das redes sociais. Depende de outros problemas que tenho para ser honesto. Nunca falo disto, acho que outros falam mais. Não gosto de falar da minha saúde mental mas sofri muito este ano. Estive deprimido umas vezes na verdade. Mas sim, as redes sociais fazem parte. Há 20 ou 30 anos, os jogadores não entendiam isto porque agora há sempre uma câmera atrás de ti a ver tudo o que fazes e alguém vai comentar ou escrever sobre isso. Agora há muito mais ódio também.
QUEM SÃO OS JOVENS QUE PODEM DOMINAR
Depende de quem consideras jovem porque eu não me considero jovem, nem o Medvedev ou o Tsitsipas. Considero que Alcaraz é jovem e Rune também. A resposta óbvia é Alcaraz, não? Ele é número seis do Mundo aos 19 anos, não temos de falar muito do futuro porque ele está no presente, é dos melhores do Mundo agora. Tenho a certeza de que não vai ficar pior…
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