Zverev e a guerra de milhões com o agente: «Agora lido com advogados, antes só jogava ténis»
Alexander Zverev entra esta terça-feira em ação no quadro de singulares do ATP Masters 1000 de Roma, em Itália, diante de Matteo Berrettini, tenista da casa que recentemente conquistou o segundo título da sua carreira (em Budapeste). O alemão de 22 anos caiu do terceiro para o quinto posto do ranking nas últimas duas semanas e chega à capital italiana com pouca confiança, ainda que garanta que em Madrid já tenha jogado muito perto do seu melhor nível.
“Sinto-me a encontrar a luz ao fundo do túnel. Sei que ainda sou um dos melhores jogadores do Mundo. Em Madrid joguei muito perto do meu melhor nível. Podia ter vencido o encontro em dois sets, tive as minhas chances no 1-1 do terceiro parcial, mas não fui suficientemente agressivo nesses momentos. O que fez a diferença foi que ele vem de muitos encontros ganhos e eu não”, confessou em conferência de imprensa.
Zverev detalhou ainda a sua ‘crise’. “Sou um rapaz jovem e que estou a tentar deixar a minha marca. A situação com o meu agente [Patricio Apey] afetou-me, porque tive de passar a lidar com coisas que me tiram energias, como advogados. Agora sou eu que estou a gerir a minha carreira. Uma das razões pelas quais eu joguei tão bem no ano passado foi precisamente estar apenas focado no ténis: comia, dormia e treinava. Não tinha de pensar em mais nada e agora tenho. Acordo, vou ler emails, responder a chamadas e fazer um conjunto de coisas que antigamente não tinha de fazer.”