Wozniacki fala da felicidade em voltar ao US Open e deixa garantia sobre o futuro
Caroline Wozniacki está de regresso ao US Open quatro anos depois e está a jogar o seu primeiro Grand Slam desde o Australian Open de 2020, naquele que, na altura, foi o seu último torneio da carreira.
A dinamarquesa continua à procura de recuperar a sua melhor forma mas, para já, a felicidade em voltar a jogar um dos torneios mais emblemáticos da modalidade ultrapassa tudo.
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REGRESSO AOS GRAND SLAMS
É fantástico estar de volta aqui no US Open, ter a oportunidade de jogar aqui uma vez mais é bastante especial. Tenho grandes memórias deste lugar, adoro jogar aqui em frente aos adeptos, nestes courts. Há três anos não pensava que ia estar aqui, por isso, é incrível. Estou realmente emocionada com muita vontade de jogar na segunda-feira.
O QUE FEZ DURANTE A AUSÊNCIA DA COMPETIÇÃO
Não joguei durante muito tempo, nem sequer toquei nas minhas raquetas, nem sabia onde estavam. Jogo desde muito jovem, foi parte do meu dia a dia e do meu estilo de vida mas precisava de um descanso. Claro que aproveitei para ter dois filhos nesta etapa. De repente, comecei a estranhar o aspeto cardiovascular porque o jogo vou sempre amar, não importa se tenho 33 anos ou se vou fazer 80. Vou sempre apreciar o jogo e tudo o que me trouxe. Espero estar sempre em forma para, se quiser jogar e bater algumas bolas, conseguir competir, jogar pares ou o que seja com os meus amigos. Ainda sou suficientemente jovem para ter outra oportunidade, só se vive uma vez.
COMO VAI SER O FUTURO
Não posso prever o futuro, não sei o que vai acontecer dentro de um ano, agora estou aqui, o que é genial. Não sei quanto tempo vou jogar, se dois ou três anos, não posso prever. Também sou consciente de que não sou tão jovem, tenho 33 anos, apesar da Venus Williams ainda andar aí. O que mais aprendi durante estes anos é que não se pode prever o futuro, só quero desfrutar o momento e espero ganhar um grande torneio. Planeio jogar muito mais no próximo ano, ter um calendário completo.
MAIORES DIFICULDADES NO REGRESSO
Diria que a logística. Viajar com uma equipa tão grande, as crianças e tudo isso. Dei conta que as crianças são muito adaptáveis, tem sido fácil. Fomos a Montreal e em dois dias já não tinham problemas com o horário, estavam prontas, o que foi genial. Gerir tudo isto é o maior desafio. Ao mesmo tempo, dá-me muita alegria ter toda a minha família aqui e concentrar-me a 100% no ténis mas também ter momentos de desconexão para voltar a casa ou fazer uma visita pela manhã se tiver um encontro à tarde. Agora tenho muita mais calma na minha vida diária. Isto é o que pode marcar a diferença, sabendo que quando estou em court estou a 100%, a dar tudo.