Wawrinka sobre Federer: «É o melhor jogador da história»
Stan Wawrinka esteve prestes a realizar aquilo que nunca tinha feito antes: ganhar um encontro a Roger Federer em hard courts. O suíço de 31 anos, depois de ter perdido os dois primeiros sets, conseguiu empatar o encontro e no set decisivo chegou mesmo a ter breakpoints para se colocar em vantagem. Contudo, foi Federer quem acabou por levar a melhor e a seguir para a final do Open da Austrália, após mais de 3 horas de jogo.
No final do encontro, Wawrinka foi questionado sobre se a pressão foi o factor que determinou o break decisivo na quinta partida: “Não senti mais pressão. Fui um pouco surpreendido pois estava à espera de pancadas mais agressivas e ele mudou por completo. Estive muito lento e o jogo foi muito rápido. Bolas novas, dois bons pontos dele para ficar a ganhar 15-30 e fiquei logo debaixo de pressão. Depois tomei uma má decisão e fiz uma dupla falta”. Analisou o tenista helvético.
Em relação ao facto de ter reduzido a diferença para Federer em partidas disputadas em hardcourt, Wawrinka foi objetivo. “Não sei o que dizer. Não posso estar feliz por ganhar dois sets ao Roger. Acabei de perder um jogo de cinco sets na meia final do Open da Austrália. Não penso no passado ou naquilo que fazia antes. Estou orgulhoso de mim mesmo, dei luta esta noite e durante todo o torneio. Obviamente que estou muito triste com uma derrota assim, porque quando se está tão perto de ganhar uma meia final, só se pode ficar triste”. Comentou o atual número 4 mundial.
Sobre o seu compatriota, o vencedor de três torneios do grand slam, desfez-se, naturalmente, em elogios: “Tivemos uma grande batalha. Ele é um grande lutador. Sempre foi incrível em Grand Slams, em jogos disputados a cinco sets. É um jogador fantástico para se ver no court. Está a jogar um ténis incrível. É o melhor jogador da história e consegue fazer o que quer em campo. Creio que a ausência dele fez com que os fãs e as pessoas no geral tivessem saudades dele, toda a gente quer vê-lo a jogar e a ganhar”. Concluiu um muito elogioso Wawrinka.