Van de Zandschulp revela que a chave para vencer Djokovic foi… Alcaraz
Desde setembro do ano passado, Botic Van de Zandschulp tem sido uma espécie de tomba-gigantes ao eliminar Carlos Alcaraz, Rafa Nadal e, agora, Novak Djokovic.
A solidez do neerlandês tem sido decisiva para derrubar alguns dos maiores nomes da história do ténis e, aos jornalistas, explicou os motivos que o levam a impor-se de uma forma tão clara contra este tipo de adversários.
QUAL É O SEGREDO?
Não sei, a verdade é que quando jogo contra estes rapazes sei que tenho de estar presente o tempo todo, tenho que ser mentalmente estável, estar tranquilo. Creio que joguei muito bem em cada set, posso defender e posso atacar, inclusive ir à rede. Creio que tenho uma grande variedade no meu jogo, por isso, talvez seja isso que está a criar dificuldades.
ANÁLISE AO JOGO COM DJOKOVIC
As condições foram bastante duras, os ressaltos foram bastante altos. Isto dificulta o bater bem na bola, o Novak teve dificuldades com a direita mas também joguei muito bem com o meu segundo serviço. Estas condições foram muito diferentes do que tivemos há uns anos em Astana, quando nos defrontámos. Aqui, em muitos momentos tivemos sol e sombra, mas talvez tenha lidado melhor com essas condições.
VITÓRIA CONTRA ALCARAZ FOI O INÍCIO DE TUDO
Aquele encontro no US Open mudou tudo, ainda que antes de ganhar ao Carlos já tinha jogado bons encontros contra o top 10. Mas sim, definitivamente foi aquele encontro contra o Carlos que me fez acreditar que podia vencer estes jogadores. O Sinner destruiu-me duas vezes no ano passado e ainda não nos voltámos a defrontar mas com o Novak ajudou-me muito aquela vitória com o Alcaraz. Tudo se baseia na confiança antes de ir para o court, pensar que realmente tens a oportunidade de ganhar, ainda que o importante seja ir ponto a ponto.
Leia também:
- — Dimitrov elogia Borges: «Ele é muito duro e foi um grande teste para mim»
- — [VÍDEO] Dimitrov faz um dos ‘shots’ do ano contra Borges em Indian Wells
- — Alcaraz: «Não estou focado no número um mas é algo que está na minha cabeça»