Treinador de Thiem admite: «A agenda de torneios dele é estúpida e a culpa é minha»
A (apertada) agenda de torneios de Dominic Thiem é um tema cada vez mais popular no circuito masculino. O jovem austríaco de 23 anos ganhou no Rio de Janeiro o seu primeiro título ao fim de seis (!) tentativas em seis possíveis em 2017. A única semana em que não competiu foi a da Taça Davis e apenas porque a Áustria deve bye na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África.
Para além de tudo isto, o austríaco cometeu ainda a proeza de, no mês de fevereiro, jogar em condições de jogo totalmente diferentes: em três semanas passou do hardcourt indoor de Roterdão para a terra batida do Rio de Janeiro e vai acabar… no piso rápido ao ar livre de Acapulco.
Os nosso amigos do ‘Break Point Brasil’, agora com um espaço no ‘Globoesporte’, aproveitaram a presença de Thiem no Rio de Janeiro para fazer ao seu treinador, Gunter Bresnik, a pergunta que todos queriam: afinal, que raio de calendário é este? “A agenda de torneios foi realmente estúpida. Assumo todas as culpas. Algumas vezes, existem razões pessoais envolvidas. Por exemplo, Paul McNamee é o diretor de Sófia, Krajicek em Roterdão e ele jogou sempre lá. No Rio, teve ótimas memórias do ano passado. Perguntaram se ele queria jogar aí também. E Acapulco é a quarto torneio. Acabámos com uma calendário f*****. Mas se alguém pode lidar com isso é o Dominic”.
Bresnik diz que não liga às críticas de quem diz que ele joga demasiado e garante que o ranking que atualmente ocupa justifica a opção. “Não presto tanta atenção em críticas de fãs e jornalistas quanto a isso. Se alguém que conhece e tem bom conhecimento de ténis critica algo, eu entendo, mas o facto de alguém ser top 10 com esse calendário prova que está mais certo do que errado.”