Tarvet, número 733 do Mundo, sem medo: «Posso ganhar a qualquer um e Alcaraz não é exceção»
Oliver Tarvet já é uma das grandes histórias de Wimbledon. O britânico de 21 anos nem sequer é profissional, uma vez que ainda joga ténis universitário nos Estados Unidos, mas furou o qualifying como número 733 do Mundo, passou a primeira ronda do quadro principal e agora vai medir forças com… Carlos Alcaraz. E sem medo!
“Isto é o que se sonha quando se é criança. Vim sempre a este torneio, é para isto que se trabalha. Que tudo aconteça de forma tão repentina faz com que seja ainda mais especial, mas sinto que nada vai mudar quando jogar contra Alcaraz. Vim aqui sem nenhuma expectativa, sei que posso ganhar a qualquer um e Alcaraz não é exceção. Obviamente, ele já fez uma quantidade incrível de coisas no mundo do ténis, é alguém que é preciso respeitar, mas há que ir para ganhar. Será especial defrontá-lo, ainda por cima num grande court. Vou tentar que o momento não seja demasiado grande para mim”, comentou.
Questionado sobre como vai ser o dia, Tarvet garantiu que vai encarar o duelo como outro qualquer. “Vou tentar encarar como se fosse outro encontro, tenho uma rotina que funciona bastante bem. Gosto de acordar cedo, tomar o pequeno-almoço cedo, ter tempo para ficar no lugar certo. Isto é chave para mim, faz-me sentir competitivo. No court sinto que tenho boas pancadas, bons serviços, vejo uma vantagem competitiva na minha mentalidade. Se estiver muito concentrado tenho uma força extra em relação aos outros. Também tenho um diário comigo, às vezes vão ver-me a tirá-lo para escrever qualquer coisa, ajuda-me a ter êxito durante o processo. Foco-me em cada detalhe, ouvir música também é outra rotina que me ajuda”, acrescentou.
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