Sinner: «Sonho vencer o US Open e Roger Federer em Wimbledon»
O jovem tenista italiano Jannik Sinner deu uma entrevista recente à Ubi Tennis onde falou da sua carreira e dos objetivos que espera alcançar no futuro e revela como tem passado o confinamento:
«Estou a trabalhar muito em casa para fortalecer os meus braços e as minhas pernas uma vez que o Monte Carlo Country Club está fechado. Nos meus tempos livres vejo muitas séries na televisão e jogo PlayStation com os meus amigos. Também falo muito ao telemóvel com os meus pais que estão em Itália também em confinamento. Nestes momentos, a prioridade não é o ténis, mas sim lutar contra o coronavírus. Quando o ténis voltar será algo muito emocionante. Todos terão mais adrenalina e vão querer dar o melhor de si para regressar da melhor forma possível», disse, citado pelo Punto de Break.
Sinner revelou ainda quais são os seus principais sonhos que pretende atingir na carreira:
«Tenho 18 anos e tenho muita vontade de voltar à competição. Adorava vencer o Us Open , mas o meu grande sonho é ganhar ao Federer em Wimbledon. Espero que o Roger possa jogar mais um ano e que nos encontremos no quadro principal em 2021. Também adorava jogar com o Nadal. Já treinei com ele em Melbourne e foi uma experiência incrível. Gostava de ter a personalidade dos espanhóis. O principal inimigo no ténis é a pressa. O meu treinador, Ricardo Piatti, sabe que sou ambicioso, mas pede-me que seja paciente e eu tento sê-lo», revelou.
Sinner falou também do desafio que lançou há uns dias que passa pela doação de 10 euros por cada fotografia de uma pizza que tenha a cara de Sinner ou de qualquer outra outra figura italiana:
«Lancei um pequeno desafio para ganhar um pouco de dinheiro para a luta contra o coronavírus no meu país. Eu, juntamente com a minha agência de comunicação, vou doar 10 euros por cada foto que tirem de uma pizza com a minha cara ou de qualquer outra personalidade italiana do presente ou do passado. Têm que tirar uma foto de uma pizza caseira com o #SinnerPizzaChallenge para consciencializar e para inspirar outros a doar (dinheiro) como possam. É muito importante que nos mantenhamos unidos nestas alturas», afirmou.