Simon lembra o Big Three: «Começaram a gostar de Nadal quando Djokovic chegou à elite»
Já só sobra Novak Djokovic no ativo quando falamos do Big Three. Mas Gilles Simon puxou o filme atrás para lembrar os tempos em que todos jogavam e falou sobre as dinâmicas de ‘adoração’ dos adeptos a cada um deles.
“Há que lembrar que o Roger era o jogador mais adorado. Talvez o que foi mais adorado de sempre. Muitos adeptos não gostavam do Rafa quando chegou ao circuito. No entanto, começaram a gostar mais dele quando o Novak chegou à elite. Estou 100% seguro disso. Começaram a gostar muito mais do Rafa quando se começou a compará-lo com o Novak em vez de ser com o Roger”, afirmou o francês.
Sobre Djokovic, Simon partilhou uma opinião muito direta. “Ele era o vilão de início, mas o que mais admiro nele é que é fiel a si mesmo. Como quando rejeitou vacinar-se, mesmo que sacrificasse o recorde de Grand Slams. Não o fingiu. No início, ele tentava satisfazer toda a gente, receber mais atenção e isso percebeu-se como algo pouco autêntico. No fim disse a si mesmo que era aquilo que era. Gostem ou não, era aquilo. Fiz com que ganhasse muitíssimo respeito. Quando disse que queria bater os recordes do Roger e do Rafa, as pessoas pensaram que ele era um arrogante. Agora que o fez, só se pode tirar o chapéu. Ganhou o respeito e até ganhou o amor dos adeptos”, destacou.
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