Sabalenka pronta para defender número um: «Sou muito forte mentalmente»
Aryna Sabalenka saiu do US Open com um sentimento agridoce. Por um lado, assumiu pela primeira vez na carreira a liderança do ranking mundial, por outro, perdeu na final para Coco Gauff.
Mas há uma coisa que parece certa: a confiança da bielorrussa, que continua a fazer uma temporada brilhante. Numa entrevista ao WTA, Sabalenka explicou a sua melhoria e quando percebeu que podia destronar Iga Swiatek do topo.
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CONFIANÇA NAS SUAS CAPACIDADES
Depois de ganhar o Australian Open pensei que provavelmente teria a oportunidade de pressionar a IGa e de demonstrar que não seria fácil para ela manter-se lá em cima. Simplesmente estava a treinar muito, continuei a trabalhar muito, continuei a melhorar e esperava que algum dia me tornasse na número um do mundo.
DESILUSÃO EM ROLAND GARROS
Creio que em Roland Garros isso entrou na minha cabeça e deixei que me distraísse. Fiquei muito chateada depois do encontro porque foi como voltar aos velhos hábitos e não me concentrei em mim mesma, estava centrada no resto das coisas que não são importantes.
ASSUMIU A LIDERANÇA
Agora sou eu que tenta fugir o mais longe possível para que ninguém me ultrapasse. Digamos que estou a perseguir os meus objetivos. Não é que fosse muito difícil ser consistente. Quando te compreendes melhor a ti mesma e sabes controlar as tuas emoções, não é tão difícil. Se estás a trabalhar duro e a fazer todos os possíveis para estar preparada para todas estas batalhas. Só tenho que me concentrar em mim mesma, jogar ténis e fazer as coisas que tenho trabalhado.
PREPARADA PARA O QUE AÍ VEM
Sou uma pessoa muito emocional em court mas fora é muito difícil chatear-me. O objetivo era levar esta Aryna para o court. Trabalhei muito com psicólogos para me conhecer melhor. Foi um trabalho físico e mental. Quando melhorei o serviço percebi onde realmente posso responder, servir e movimentar. Mentalmente sou muito forte, realmente ninguém me pode destruir.