Sabalenka procura mais: «Quero ter todas as ferramentas e ser uma jogadora imprevisível»
Aryna Sabalenka ainda começou a perder por 1-3 na sua segunda ronda em Roland Garros mas, a partir daí, disparou para mais uma vitória fácil.
A número um do mundo avançou para a terceira ronda e continua, por isso, na luta pelo seu grande objetivo: a conquista do Grand Slam parisiense.
COMEÇOU MAL, ACABOU A ARRASAR
Ela começou muito bem, por isso estou muito contente com a forma como resolvi a situação quando estava a perder por 1-3. Foi crucial manter o meu serviço nesse momento. Acho que depois desse jogo senti-me um pouco mais forte, encontrei o meu ritmo, dei a volta ao encontro e acabei por vencer. Foi complicado, sinceramente, ela fez um ténis excelente e estou orgulhosa por ter superado este teste.
MAIOR USO DO SLICE
Hoje tive alguma sorte com essa pancada, a verdade é que não temos trabalhado muito nisso ultimamente. Fico muito feliz por ver que está a funcionar durante os jogos. Claro que quero ser uma jogadora completa, quero ter todas as ferramentas e trazer variedade ao campo, ser uma jogadora imprevisível. Dá-me muita alegria ver que as coisas estão a funcionar.
SEGUE-SE DANILOVIC
Jogámos há muito tempo, foi o que me disseram em campo, que tivemos um encontro em 2018. Nem sequer vou rever esse jogo porque agora somos jogadoras completamente diferentes. Sei que ela tem estado a jogar muito bem ultimamente. Sei que é canhota, o que é uma grande diferença, acho que joga muito plano e rápido, e também serve muito bem. Também sei que superou algumas lesões e que está a regressar aos poucos. Vi alguns dos seus jogos em Madrid este ano, e também em Roma. Estou com muita vontade de defrontá-la na próxima ronda, vai ser uma grande batalha, adoro desafios e estou entusiasmada por enfrentá-la.
JOGAR NOS MAIORES COURTS DO MUNDO
Não me lembro da última vez que joguei num court pequeno e, sinceramente, nem quero saber (risos). Adoro jogar em grandes estádios, essa é a verdade. Hoje em dia sinto muito apoio em todo o lado onde vou, é algo incrível. Onde quer que jogue, sinto sempre o carinho das pessoas, a gritar por mim, vejo os cartazes que me escrevem e isso é a melhor sensação. Gosto muito de tudo isto, por isso espero jogar nos maiores palcos do mundo até ao final da minha carreira.