Roger Federer: «É um bom quadro porque eu estou lá»
A última vez que Roger Federer disputou um Grand Slam sem ser um dos primeiros 16 cabeças-de-série foi em Roland Garros, em 2001! Afastado dos courts desde Junho de 2016 devido a uma lesão no joelho, o suíço está contente por voltar à competição, e os fãs entusiasmados por o ter de volta!
“Sinto a fala de ganhar um encontro, de entrar num estádio, e de ver toda a gente. É como uma família alargada. Agora vejo caras que já não via há algum tempo. É bom ver toda a gente outra vez.”, confessou Federer na conferência de imprensa que antecede o Open da Austrália.
Federer entra em Melbourne como o 17º pré-designado do torneio, o que significa que o sorteio do suíço passou a ser muito mais complicado do que o habitual! Mas não ser o principal favorito à vitória não o incomoda, para o suíço o importante é voltar aos courts: “Quer dizer, prefiro ser o favorito, mas ser o underdog é ok. Desde que me sinta saudável e sinta que posso jogar quatro, cinco sets, e jogar vários encontros de seguida, então acho que vai ser divertido. Se sentir que tenho dores durante os encontros, então já não é tão bom. Não interessa qual é o teu ranking, é sempre o mesmo.”
Na primeira ronda do Grand Slam australiano Federer vai enfrentar o qualifier Jurgen Melzer, e caso vença o austríaco terá pela frente outro qualifier: “É um bom quadro porque eu estou lá. Estou super satisfeito por ter conseguido vir cá, e de ter a oportunidade de vencer encontros. Quantos ainda vamos ter de ver. Estou cauteloso.”
“Passei por um ano onde não joguei qualquer encontro a cinco sets. Poderia pensar-se que é uma coisa boa, mas acaba por não ser porque já não sabes como te sentes a jogar cinco sets. Treinei o máximo que conseguia, por isso vou estar preparado. Fiz várias sessões de treino com mais de duas horas e meia, três horas. Sinto que estou preparado.”, afirmou o ex-número um mundial e quatro vezes campeão do Open da Austrália.
E o que pensa Roger Federer do novo número um mundial, Andy Murray? “Estou super feliz por ele. Ele merece-o. O Murray tem estado lá há muito tempo. Ele teve umas duras derrotas e umas grandes vitórias durante o ano. Ele antes nunca tinha conseguido vencer durante um período contínuo para que pudesse chegar lá (ao número um). Desta vez conseguiu, por isso é ótimo para ele, e é ótimo para o desporto.”