Prémios Bola Amarela 2022: a maior surpresa do circuito WTA
Continuamos a nossa viagem pelas principais figuras de 2022, ao atribuir os Prémios Bola Amarela. Seguimos para aquela que foi, na opinião de cada membro da nossa equipa, a maior surpresa do circuito WTA. Havia várias boas opções. Concorda com alguma?
José Morgado: Beatriz Haddad Maia– Como em muitas categorias no circuito feminino, as candidatas eram muitas, mas penso ser justo atribuir esta distinção a Beatriz Haddad Maia. Quem há dois anos a viu em Portugal, sem ranking, a jogar ITFs apenas devido à cortesia e amizade da Federação Portuguesa de Ténis, é notável vê-la agora no top 15 e tão perto do top 10 mundial. E ainda brilhou em pares, qualificando-se para as WTA Finals na variante. Incrível!
Pedro Gonçalo Pinto: Beatriz Haddad Maia – É verdade que a brasileira já tinha sido top 60, mas creio que nem nos melhores sonhos de Bia estava um ano como aquele que viveu em 2022. Disputou três finais WTA — só perdeu a de Toronto –, chegou à final de um Grand Slam em pares, disputou as WTA Finals nessa variante e esteve na luta pelas de singulares até ao fim. Terminou no 15.º lugar, o seu melhor ranking da carreira e agora tem legitimidade para sonhar com o top 10. O que ainda lhe falta é uma grande caminhada num Major em singulares.
Nuno Chaves: Caroline Garcia – Se alguém em janeiro dissesse que Garcia ia terminar no quarto lugar, provavelmente, seria apelidado de maluco, ou algo do género. Aliás, vou até mais longe. No início de junho, se alguma pessoa dissesse que Garcia ia terminar o ano no quarto lugar, provavelmente, seria apelidada de louca. Impressionante o que a francesa fez a partir de então. Venceu quatro títulos (WTA Finals e Cincinnati em destaque), fez meias-finais no US Open e tornou-se numa das jogadoras de maior destaque do circuito. Um final de ano que deixa água na boca para 2023!