Polónia leva a ITF (e Piqué) a tribunal por causa da nova Davis
É mais uma polémica na Taça Davis: a seleção polaca garantiu em 2018 a subida ao Grupo 1 da Zona Europa/África da competição, mas acabou relegada… para o Grupo 3 (!), por causa da mudança de regulamentos da prova, provocada pela reforma aprovada pela Federação Internacional de Ténis e patrocinada pela Kosmos, de Gerard Piqué. A federação polaca vai processar a ITF com o objetivo de recuperar seu lugar ou receber compensações financeiras.
“Lutaremos para permanecer no lugar onde deveríamos estar e por isso iremos apelar ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para voltarmos ao Grupo 1 da Taça Davis. Não vamos falar em boicote, porque isso poderia prejudicar os nossos jogadores na luta por um lugar nos Jogos Olímpicos, mas algo precisa de mudar”, pode ler-se em comunicado.
Outros participantes da Davis sofreram do mesmo problema. Luxemburgo, Quénia, Zâmbia e Mónaco estão no mesmo caso e portanto solidários com os polacos. A polémica foi criada devido ao novo critério usado pela Federação Internacional para o ranking da Davis, que passou a considerar a campanha dos quatro últimos anos em vez de ter em conta os Playoffs de descida e subida de 2018. Foi esse novo critério que, por exemplo, permitiu a Portugal disputar a fase de qualificação das Davis Cup Finals em fevereiro.