Pedro Sousa: «Apetece-me pegar nas raquetes e fazer uma fogueira»
Foi com os dois match points desperdiçados ainda por digerir, mas com a habitual descontração e simpatia, que Pedro Sousa entrou na sala de imprensa do Millennium Estoril Open, esta quarta-feira, depois de ter deixado escapar a vitória e os primeiros quartos-de-final ATP da carreira diante do seu compatriota João Sousa.
“Ganhei o priemiro set e joguei bem o segundo e o terceiro”, começou por analisar o lisboeta de 29 anos. “O que se passou não sei, são aquelas alturas que mais custam. O João também elevou o nível nessa altura e eu não consegui fechar”, acrescentou o número três nacional, que alinhou algum do seu melhor ténis nesta segunda ronda do Millennium Estoril Open.
Da batalha travada, ficam as mazelas, mas também uma lição (re)aprendida. “Um grande amigo meu uma vez disse-me que chegar ao 5-3 é fácil, fazer o seis é que é difícil, hoje confirmou-se. Quem foi o amigo? O Gastão Elias”, confidenciou. “Fisicamente estou acabado, estou esgotado. Dei o que tinha e o que não tinha”.
“Neste momento não estou muito satisfeito. Neste momento, apetece-me pegar nas minhas raquetezinhas todas e fazer uma fogueira. Amanhã vai parecer um bocadinho melhor, não sei. São derrotas que custam a digerir, e, neste momento, não estou satisfeito”, revelou o atual número 143 mundial.