O torneio de Guangzhou tem tudo… menos público
Stacey Allaster, a CEO agora demissionária do circuito WTA, fez do alargamento do circuito a novos mercados uma das bandeiras dos seus últimos 9 anos de mandato à frente da entidade que gere o circuito feminino. A chegada de forma maciça das melhores jogadoras do Mundo à Ásia foi motivo de grande alegria para a canadiana, com o continente a receber atualmente mais de uma dezena de torneios, entre os quais as WTA Finals, um Premier Mandatory (Pequim) e depois Premier 5 (Doha/Dubai, que rodam, e Wuhan).
Um dos torneios que integra o já famoso “Asian Swing” é o WTA International de Guangzhou. Este ano, o torneio chinês, que conta com um dos estádios mais espetaculares do circuito feminino – anormal para torneios de categoria International – a mais baixa, tem um elenco de luxo, comandado pela romena Simona Halep, número dois mundial, e ainda pela antiga número um mundial Jelena Jankovic, a russa Svetlana Kuznetsova e a italiana Sara Errani.
O que é que falta para ser um sucesso? Público. Nenhum ângulo de realização consegue esconder a quase constrangedora e embaraçosa falta de espectadores neste torneio, quer no Court Central, quer no segundo maior court, que é igualmente muito grande.