O que prefere Nadal: Roland Garros e Wimbledon ou ouro olímpico em pares?
Rafael Nadal regressou à competição nos Jogos Olímpicos dois meses depois e tem sido claro nas suas manifestações sobre a importância da competição, mas confessa: ganhar um Grand Slam em singulares será sempre mais importante, ainda que vivido de maneiras completamente diferentes do que o ouro olímpico pares que acabou de alcançar.
“É claro que preferia ganhar Roland Garros ou Wimbledon individualmente do que uma medalha de ouro olímpica de pares, mas o sentimento de ganhá-la pelo meu país, ao lado de um dos meus melhores amigos, foi especial, porque é um evento que só acontece de quatro em quatro anos e daqui a quatro anos não sei onde estarei e o que se vai passar. Há que desfrutá-lo ao máximo”, confessou em declarações ao programa “El Larguero”, da rádio espanhola Cadena SER.
O espanhol admite que o pulso não está a cem por cento e dificilmente estará até ao final do ano. “Ainda me dói, é um processo lento e uma lesão complicada, o sítio é delicado. Começou a doer-me em Madrid, pude continuar a jogar mas depois tive de parar em Roland Garros. Não tem piorado. Também não tem melhorado, mas pelo menos não piorou.”
O caso “ida de Nishikori à casa-de-banho” e os erros na calendarização dos Jogos Olímpicos voltaram à baila. “O que ele fez não foi bom em termos de espírito desportivo, mas o que me chateou sobretudo foi que quem tenha de controlar a situação não o faça. A ITF fez mal as coisas em várias aspetos. Os horários são errados e impedem-te de dar o máximo e de competir no máximo de número de competições possíveis. O médico proibiu-me de jogar pares mistos e fiquei sem uma possibilidade de medalha.”