Neuza Silva: «As seleções adversárias não me preocupam»
Neuza Silva, a estrear-se como selecionadora nacional na Fed Cup, vai iniciar as suas funções na maior competição feminina por equipas já esta quarta-feira, diante da comitiva da Ucrânia, e as expetativas são elevadas. A sucessora de André Lopes no comando da equipa portuguesa admite ter grandes ambições, apesar das dificuldades que espera em Eilat, Israel, no Grupo I da zona euro-africana.
“As ambições são grandes. Temos um grupo fantástico, o ambiente de grupo é mesmo muito bom e unidas vamos ser muito mais fortes. Apesar de as outras equipas terem rankings mais fortes do que o nosso, isso para mim não quer dizer nada. Temos jogadoras com muito bom nível e vamos com boas expetativas e confiantes para Israel para fazer bons resultados”, confessou a nova capitã à agência Lusa.
Depois de defrontar esta quarta-feira a forte Ucrânia, que conta com a número 35 mundial Lesia Tsurenko, a equipa portuguesa, representada por Michelle Larcher de Brito, Maria João Koehler, Inês Murta e Bárbara Luz Medeiros, tem encontro marcado com a seleção da Suécia na quinta-feira, às 13h30 de Portugal Continental, à mesma hora do primeiro confronto.
“[As seleções adversárias] não me preocupam, apenas são jogadoras com muita experiência. A Ucrânia tem jogadoras que são de top-100. Como é óbvio, está do lado delas a obrigação de ganhar, mas isso para nós não quer dizer nada. Quando se joga pelo país e em equipa, as coisas são bastante diferentes”, declarou Neuza Silva, que diz ter também uma “equipa experiente”.
No último dia de preparação para o arranque, a capitã nacional revelou à Federação Portuguesa de Ténis que foi um “dia de adaptação e treino da equipa que correu bastante bem, com duas boas sessões de treino e algum trabalho específico de acordo com as jogadoras que irão defrontar”. Já Koehler, que chegou a sentir dores no pulso esquerdo operado no verão, “encontra-se em condições de jogar e ajudar a equipa nacional”.