Nadal e Djokovic ‘destruíram-se’ ao longo de seis horas na mítica final do Australian Open há dez anos
Onde é que estava no dia 29 de janeiro de 2012? Garantimos-lhe que Novak Djokovic e Rafael Nadal têm a resposta na língua. É que foi precisamente há 10 anos, nesta mesma data, que Nome e Rafa se destruíram na Rod Laver Arena durante 5h53 naquela que continua a ser a final mais longa na história dos torneios do Grand Slam. Num duelo titânico que ficou na memória de todos os que o viram, Djokovic levou a melhor mas os dois mal se aguentavam em pé na cerimónia de entrega dos prémios.
Djokovic triunfou com os loucos parciais 5-7, 6-2, 6-4, 6-7(5) e 7-5, isto já depois de ter superado Andy Murray numa batalha igualmente épica de 4h50 nas meias-finais. Mas a verdade é que o atual e na altura número do mundo bateu o 2.º do ranking, com intensas trocas de bola praticamente em todos os pontos a tornarem o encontro quase interminável. Contas feitas, Djokovic acabou com 57 winners contra 44 de Nadal, enquanto cometeu 69 erros face aos 71 de Rafa.
O sérvio foi pressionando mais, como se percebe pelo facto de ter tido 20 pontos de break (aproveitou sete) contra os seis que Nadal teve na mão (capitalizou de forma bem mais eficaz em quatro). Certo é que esse duelo titânico só terminou mesmo ao cabo de quase seis horas, na altura para superar a final entre Mats Wilander e Ivan Lendl, no US Open’1988, que até então era a decisão de um Major mais longa da história. Agora, ainda ninguém conseguiu tirar a batalha da Rod Laver Arena de 2012 do livro dos recordes.