Médica suspensa por 4 anos por ter dado substância proibida a jogadora
No ano passado, Kateryna Kozlova, atual número 98 mundial, foi suspensa durante meio ano depois de um teste antidoping realizado em 2014 ter dado positivo, por uso de uma substância conhecida como DMBA, com propriedades estimulantes.
Os seis meses de castigo surgiram depois de a Federação Internacional de Ténis (ITF) ter decidido que a jogadora ucraniana de 22 anos não tomou a substância de forma intencional. Kozlova alegou que ingerira o que ela pensava serem vitaminas, fornecidos pela sua médica, Elena Dorofeyeva.
Esta segunda-feira, o caso ganhou novos contornos, com a ITF a acusar Dorofeyeva de ter dado à sua jogadora a substância proibida de forma premeditada, suspendendo-a de imediato das suas funções no circuito, castigo que se vai prolongar pelos próximos quatro anos.
Dorofeyeva recorreu da decisão, mas a ITF foi irredutível na sua decisão, mantendo a penalização inicial. “Um médico tido como especialista em medicina desportiva comporta responsabilidades extremamente pesadas, sobretudo quando se trabalha com jovens jogadores”,referiu a ITF, aludindo aos 20 anos de Kozlova aquando do incidente.