Mauresmo responde às polémicas de Roland Garros: das sessões noturnas sem mulheres à qualidade dos courts
Amélie Mauresmo, ex-número um do Mundo e atual diretora de Roland Garros, deu uma entrevista onde abordou todas as críticas que lhe foram feitas por jogadores e analistas durante o torneio francês. Os principais temas da quinzena foram abordados pela duas vezes campeã de torneios de Grand Slam…
SESSÕES NOTURNAS: 11 ENCONTROS MASCULINOS, 0 FEMININOS
Só temos um encontro. Temos limitações em termos de tempo porque não queremos que as jornadas acabem muito tarde. Como digo sempre: queremos os melhores jogadores a jogar à noite. E depois é preciso ter em conta quanto tempo demora um encontro. Mas não está nada escrito numa pedra. As coisas mudam. Começar mais cedo também não é solução porque devido à cultura de trabalho em Paris as pessoas só aparecem no recinto para uma sessão noturna por volta das 19 horas. Quando fazemos as ordens de encontro, o ATP e a WTA estão presentes…
COURT CENTRAL MUITAS VEZES COM POUCA GENTE
Tenho algumas ideias para superar isso mas há limitações operativas. Não é um antídoto milagroso. Não estamos satisfeitos com aquilo que vimos na segunda meia-final masculina [que terminou com o estádio quase vazio]. Não estou na cabeça das pessoas e parece-me óbvio que as pessoas não se mantêm sentadas durante cinco horas, mas não é um problema fácil de resolver.
JOGADORES RECLAMARAM DOS COURTS
Não se pode mexer no court apenas porque um jogador pede. Há pessoas responsáveis por essas decisões. É preciso consultar todos os envolvidos no processo.