Kostyuk: «Há jogadoras com níveis de testosterona mais altos e isso ajuda»
Marta Kostyuk alcançou esta época alguns dos melhores resultados da carreira, no entanto, o 26.º lugar que ocupa atualmente deixam um sabor agridoce.
A ucraniana, que deu uma entrevista ao Tennis 365, aproveitou para fazer um balanço do seu ano e não escondeu alguma frustração.
ANO DIFÍCIL
Não estou totalmente satisfeita, veremos em que posição termino no final da temporada. Agora estou naquela fase de olhar para trás e ver tudo o que fiz, sobretudo o que poderia ter feito melhor. Nesta época tive muitas melhorias fora do court, melhorias relacionadas com a minha forma de viver a vida e fico com isso. É claro que retiro muitos aspetos positivos deste calendário, mas também carrego alguns problemas de lesões e derrotas duras em jogos muito disputados.
DERROTAS DIFÍCEIS DE DIGERIR
Este ano bati muitas vezes contra a parede, deixei escapar vários jogos frente a jogadoras do top 10. Em muitos estive perto, mas não consegui ultrapassar essa barreira. Termino o ano com muitas frustrações, preciso de dar esses últimos passos para superar isto, por isso tenho de acreditar no que faço para que aconteça. Em 2025 senti que ainda tinha esses obstáculos, embora também não tenha tido sorte nos sorteios, razão pela qual terminei neste lugar. Foi um ano decente, mas não suficiente para mim.
INFLUÊNCIA DA… TESTOSTERONA
Cada jogadora tem a sua estrutura biológica e, neste caso, há algumas que têm níveis de testosterona mais altos e outras mais baixos. É algo natural que, sem dúvida, as ajuda. No meu caso, sinto-me mais pequena do que elas, por isso tento perceber como posso vencer essas jogadoras com as capacidades que eu tenho. Não me resta outra opção senão trabalhar mais duro para ganhar os pontos — tenho de correr muito mais do que elas para ganhar cada bola.