Khachanov explica o que torna tão difícil derrotar Djokovic
Karen Khachanov ameaçou ficar a vencer por dois sets a zero diante de Novak Djokovic nos quartos-de-final de Roland Garros, mas acabou mesmo por ser ultrapassado pelo número três mundial. Ainda assim, o russo despede-se de cabeça erguida, com o regresso ao top 10 assegurado, sendo que também fez uma análise interessante sobre o que é ter Nole do outro lado da rede.
SAI DE CABEÇA ERGUIDA
Tiro muitas coisas positivas do torneio. Não há nenhum arrependimento e é outra boa atuação num Grand Slam. Disse durante alguns anos que o meu objetivo era voltar ao top 10. Não é o objetivo final, mas é bom tê-lo alcançado. Voltarei para casa de cabeça erguida.
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DIFICULDADE CONTRA DJOKOVIC
O que se sente é que ele encontra sempre uma maneira de te meter em problemas. Está sempre a pressionar. Num momento, se não o passares, então ele fica mais e mais duro, encontra sempre forma. Muda o jogo, anda para trás, defende e sentes que tens sempre pancadas extra para jogar. Há que construir sempre muito o ponto.
TIE-BREAK FEZ A DIFERENÇA
Ele jogou o tie-break de forma perfeita. Talvez eu pudesse ter feito algo melhor, mas ao mesmo tempo acho que fez todas as pancadas certas. Deu um passo em frente, começou a jogar mais agressivo, especialmente no tie-break. No set seguinte, tive logo duas pancadas falhadas no primeiro jogo. Ele começou a tomar conta do jogo nesse momento.