Kafelnikov: «A WTA provou que tem a pior organização de calendário»
Já passou mais de uma década desde que abandonou a competição, mas Yevgeny Kafelnikov continua bem atento ao que se vai passando no circuito, e não apenas àquele do qual fez parte e que chegou a comandar em 1999.
Ao assistir às sucessivas desistências dos principais nomes do WTA de Moscovo, que decorre esta semana, o antigo número um mundial não escondeu a sua indignação nem se inibiu de nomear culpados.
“Com as desistências de duas das principais cabeças-de-série em Moscovo, a WTA provou que tem a pior organização de calendário. Precisa de reformas urgentes!”, acusou o ex-jogador russo de 41 anos, que é responsável por negociar a participação dos jogadores de topo na prova russa.
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A crítica de Kafelnikov chegou assim que Angelique Kerber anunciou a desistência do Premier moscovita, esta segunda-feira, alegando uma lesão nas costas. Antes da alemã, já Agnieszka Radwanska e Petra Kvitova tinham decidido abdicar do torneio de Moscovo, uma decisão que tomaram logo que viram garantida a sua presença no WTA Finals, prova que reúne as oito melhores da temporada em Singapura
Jogadoras assinam por baixo
Atentas às movimentações no Twitter, algumas jogadoras fizeram questão de apoiar a posição de Kafelnikov. Dinara Safina e a bielorrussa Olga Govortsova, 70.º mundial, retweetaram o post publicado pelo ex-jogador e Timea Bacsinszky favoritou. Relembre-se que a suíça ficou fora da corrida para Singapurapor a WTA ter decidido não considerar os pontos do torneio do Luxemburgo – prova que venceu – para a classificação do WTA Finals.