Juan Rodriguez sobre o Lisboa Challenger: "Podemos ter uma dupla nos oitavos de final, quem sabe nos quartos de final"
Juan Manuel Rodriguez, selecionador nacional de padel, falou com o Bola Amarela a poucos dias do arranque da segunda edição do Lisboa Challenger. Espera poder ver uma dupla portuguesa nos quartos-de-final mas alerta que Diogo Rocha, a jogar com um novo parceiro, necessitará do seu período de adaptação para que tudo corra a 100%.
As Seleções Nacionais estiveram em estágio no último fim de semana. Qual foi o objetivo delineado para esta concentração?
No programa de treinos da FPP estão previstos cinco estágios, preferencialmente com outras seleções. A maioria está marcada para vésperas de eventos importantes, e neste caso foi antes do Lisboa Challenger. O objetivo é preparar estes eventos, mas cada está estágio está fundamentalmente orientado para poder ter um contacto e treinar pessoalmente os jogadores. E, neste caso, jogadoras não vão jogar o Lisboa Challenger.
Como correu o estágio?
Correu muito bem. O plano de trabalho não foi, contudo, muito pesado porque o estágio coincidiu com um dos muitos torneios 5000 da Federação Portuguesa de Padel, o que já é exigente por si só. De qualquer forma, a entrega de todos os convocados/as é muito boa e os treinos correram bastante bem.
Que género de trabalho e mecânicas desenvolveram?
Desta vez treinamos posições de ataque, cobertura de espaços, transição defesa-ataque e tática. Já são aspetos que trabalham com os respetivos treinadores, mas gosto de acompanhar a interpretação destas mecânicas e a evolução.
Enquanto Selecionador Nacional, qual a sua perspetiva para a campanha portuguesa no Lisboa Challenger?
Julgo que a realidade dos jogadores portugueses, de ano para ano, é distinta. Se em 2016 queríamos colocar uma dupla no quadro principal, este ano creio que podemos aspirar a que um dos jogadores portugueses passe uma ou duas rondas do Lisboa Challenger. Por outro lado, também gostaria que jogadores da prévia possam disputar alguns encontros e quem sabe aspirar a entrar no quadro principal.
Onde podem chegar os jogadores portugueses na segunda edição do evento, depois de, em 2016, Diogo Rocha e João Bastos terem alcançado os oitavos de final?
Acredito que podemos ter uma dupla nos oitavos de final e quem sabe alcançar aos quartos de final. O quadro está muito difícil porque, este ano, vão estar no Lisboa Challenger jogadores com melhor ranking. Ainda assim, se tivermos sorte no sorteio, podemos alcançar um grade resultado para o padel português.
Diogo Rocha poderá voltar a surpreender no Lisboa Challenger, embora vá estrear-se com um novo parceiro, o espanhol Antonio Luque?
O Diogo está num grande momento na sua carreira e poderá continuar a evoluir. No Lisboa Challenger vai jogar com um novo parceiro e imagino que necessite de um período de adaptação, mas acredito que pode fazer um grande torneio.