John McEnroe defende o fim dos árbitros no ténis para mais «banhos de sangue»
Antigo jogador, atual comentador e sem papas na língua por excelência, John McEnroe é daquelas personalidades no mundo do ténis que não tem medo de desafiar a rotina e sugerir as ideias mais fora do comum que promovam a modalidade. O brainstorm mais recente aconteceu durante a sua presença no programa “The Tennis Podcast”, onde a extinção dos árbitros e a existência de challenges ilimitados foi um assunto em cima da mesa.
Sim, leu bem. Para o antigo astro norte-americano “não devia haver árbitros, essa seria uma grande inovação”. Ou seja, teriam de ser os próprios jogadores a entender-se durante um encontro no que toca às regras. Mas, claro, com uma ajuda das novas tecnologias:
“Consequentemente, teria de haver challengers ilimitados e provavelmente haveria um “banho de sangue” entre alguns jogadores, ou pelo menos algum do tipo de conflito que consumávamos ver no meu tempo, onde os jogadores pareciam mais destemidos. Hoje em dia eles dão-se todos demasiado bem”, conta McEnroe.
Tudo isto seriam medidas que, para o comentador de 56 anos, visavam cativar os fãs e manter o interesse por este desporto vivo do princípio ao fim do encontro. Com base nisso, McEnroe sugeriu ainda que os sets finais de cada encontro tivessem um tiebreak caso se atingisse a igualdade a quatro, e não a seis, no marcador. “Acho que este desporto é demasiado bom para não tentar inventar novas maneiras de interessar os fãs”, comentou o irreverente norte-americano.
E você, concorda com as ideias de John McEnroe? A caixa de comentários está aberta.