João Sousa vai jogar em terra batida durante o mês de fevereiro e treinador explica aposta
Ao contrário do que aconteceu em 2018, João Sousa vai repetir este ano a receita de 2017 e competir no Golden Swing, a habitual série de torneios de terra batida da América do Sul. Há dois anos, o vimaranense chegou aos quartos-de-final de Buenos Aires, perdeu na primeira ronda do Rio de Janeiro e fez meias-finais em São Paulo. Agora, quer fazer parecido… ou melhor.
“Em 2017 fizemos um bom Golden Swing e estivemos perto de chegar à final de um torneio [Sousa teve match points para chegar à final de São Paulo]. O João sente-se cómodo na terra batida e um dos aspetos que estamos a trabalhar e precisamos de melhorar nota-se mais na terra batida. Se conseguirmos trabalhar bem esse aspecto durante as 3 semanas de terra batida da América do Sul, estaremos mais fortes nos Masters 1000 da Europa de terra batida e em Roland Garros, onde nos últimos anos não estivemos competitivos”, confessou-nos Frederico Marques sobre os próximos tempos do seu tenista.
O técnico de João Sousa garantiu ainda que o facto de João Sousa e Leonardo Mayer saírem de Melbourne no top 4 da ATP Race para Londres não fará com que os dois joguem mais vezes juntos fora dos Grand Slams. O ranking não é o foco nesta variante. “Em relação à variante de pares, jogaremos com o Pablo Carreño [com que Sousa chegou a final de Roma em 2018] em Buenos Aires, Rio de Janeiro e Indian Wells. Os pares não são uma prioridade em termos de ranking este ano”.