João Sousa conta quem são os dois "jogadores especiais" de quem pouca gente gosta
João Sousa, número um português, que celebra o 27.º aniversário esta quarta-feira, admitiu em entrevista ao “Expresso Diário” que tem algumas dificuldades em acreditar na amizade entre colegas de circuito no ténis mundial, embora admita que haja vários companheiros dos quais é muito próximo.
“Amigos? Não, é difícil. Há companheiros com quem te dás melhor, mas não acredito na amizade no circuito. Vai sempre haver a concorrência, a competitividade, o querer ser melhor… Eu não quero ser melhor do que o meu amigo, mas quero ser melhor do que o tipo contra quem estou a jogar”, que garante, no entanto, também não ter inimigos. “Não se fazem inimigos, penso eu. Há um respeito mútuo entre todos os jogadores, porque estamos conscientes do que é preciso fazer. Mas há jogadores… especiais, reservados, com quem é difícil comunicar.”
Na hora de dar nome aos jogadores “especiais” e com mau feitio, Sousa não hesita. “Há dois que… enfim, são especiais. O Gulbis e o Janowicz, que se portou mal comigo [no torneio Winston Salem, em 2014, Sousa e Janowicz desentenderam-se por causa de um ponto em que o português acusou o polaco de falta de fair play]. Não há jogadores que gostem muito deles. São… especiais.”
A relação com Nadal, Djokovic e Federer é, por sua vez, muito boa. “Eu dou-me muito bem com o Rafa [Nadal]. Não o posso considerar amigo, nem ele me considerará amigo, mas dou-me bem com ele. Mas ele é incrível, tem uma parte humana impressionante, está sempre disponível para toda a gente, para dar autógrafos, conselhos. O Roger [Federer] e o [Novak] Djokovic também são muito simpáticos e atentos, nunca me fizeram má cara. Admiro-os.”